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Empreendedorismo feminino

  • Foto do escritor: Edu Nicola
    Edu Nicola
  • 24 de nov. de 2022
  • 3 min de leitura

Atualizado: 12 de dez. de 2022

"Tá tudo bem não seguir a lógica convencional do mercado de trabalho." - Hallana Vitoria

No dia 19 de novembro foi comemorado o dia do empreendedorismo feminino. O Brasil é o sétimo país com mais mulheres empreendedoras de acordo com a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor de 2020. Convidamos a nossa consultora @hallanav para conversar sobre esse tema e contar um pouco da sua experiência empreendendo.


Edu Nicola (Muda Disso): Nos conta um pouco de como tu começou a empreender, como foi o processo?


Hallana Vitoria: Quando eu comecei a empreender, eu não estava pensando em empreender. Foi uma mudança que veio para minha vida mas que acabou fazendo muito sentido. Eu já acreditava numa lógica de rotina de trabalho que não depende de bater um ponto diariamente ou algo nesse sentido. O meu início como freelancer foi em 2020, na pandemia. Em abril, eu comecei a aceitar outros frellas, para além do dia a dia fixo que eu tinha.


Trabalhava, na época, para uma agência e eu entendia que aquele trabalho ia me levar apenas até um determinado ponto, mas que eu não iria ter para onde crescer dentro neste local, não tinha um cargo maior que o meu e eu ganhava bem pouco.


Eu estava na pós-graduação, nesse contexto, e comecei a observar algumas oportunidades que surgiram. Algumas pessoas me indicaram para alguns trabalhos e eu comecei a aceitar. E foi assim que comecei a atuar como freelancer. Fui conhecendo outras pessoas e me disponibilizando para aprender e para conhecer outros processos, enfim, outras formas de trabalhar.


Fui, também, construindo isso com a ajuda de muita terapia e entendendo que estava tudo bem não seguir a lógica convencional do mercado de trabalho. Compreendi que eu podia atuar de uma forma que fosse mais relacionada com a minha personalidade, com o meu eu.


Edu Nicola (Muda Disso): E quais foram as tuas dificuldades e aprendizados empreendendo?


Hallana Vitoria: Acho que a minha maior dificuldade enquanto empreendedora foi mudar a minha forma de pensar para entender que eu não estava errada em não contribuir diretamente com a lógica que o mercado me oferece, mas sim que estava tudo bem em trabalhar de uma forma diferente e que ainda assim eu ia entregar um bom trabalho e que eu ia ter bons resultados, que eu ia conquistar clientes e conhecer outras pessoas.


Então, acredito que foi esse o maior desafio, sabe? Mas isso foi melhorando com a terapia. A terapia me ajudou muito nesse processo de me entender, a entender quem eu sou e entender o que eu busco para minha vida, para minha carreira e qual a forma que eu melhor me enquadro no mercado de trabalho.


Edu Nicola (Muda Disso): Que mensagem você deixaria para outras mulheres empreendedoras?


Hallana Vitoria: A mensagem que eu deixo para outras mulheres empreendedoras é que elas acreditem em si mesmas, acreditem no seu trabalho, no seu potencial, por mais difícil que isso seja. Eu sei que é um processo para a gente acreditar em si e conhecer o nosso valor enquanto profissionais, mas penso que é importante a gente desafiar isso e se permitir acreditar em si mesma, sabe?


É muito mais fácil acreditar em um amigo, em uma amiga, um parente, acreditar no potencial que aquela pessoa tem e, em muitos momentos, deixar o nosso potencial de lado. Então, acredito que isso é importante no sentido de a gente conseguir olhar para dentro e compreender que o nosso trabalho também tem um grande potencial, que ele também é algo que merece ser valorizado e que a gente tem que fazer isso pela gente também, acreditar no nosso trabalho e se valorizar enquanto profissional. Isso é um processo e demanda tempo, mas acho que estar disposta para viver essa jornada e ir construindo isso aos poucos já é um grande início.



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